sexta-feira, 3 de outubro de 2014

VALORIZANDO O QUE OS TERRITÓRIOS TÊM DE TENDENCIALMENTE ÚNICO CONSEGUIREMOS VENCER

«As regiões ultraperiféricas fazem parte do património essencial da União Europeia, sendo fatores absolutamente distintivos deste património, que o valorizam e enriquecem», afirmou o Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, no Fórum das Regiões Ultraperiféricas, em Bruxelas.
Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional,...Acrescentando que «o nosso objetivo não deve ser apenas o de termos, na União Europeia, políticas dirigidas a estas regiões ultraperiféricas», o Ministro referiu que o foco deve estar em «garantir que todas as políticas europeias respeitem as particularidades destes territórios».
«Todos os nossos países enfrentam, nos próximos anos, o desafio crucial de garantirmos a todos os nossos territórios, sem exclusão, uma inserção bem sucedida na economia global», sublinhou Miguel Poiares Maduro.
E afirmou: «Só encontrando e valorizando o que os territórios têm de tendencialmente único, tirando criativamente o máximo partido dos seus recursos endógenos, conseguiremos vencer os desafios da competitividade». «Só uma competitividade firmemente enraizada no território nos permitirá resistir à pressão para a deslocalização própria da globalização».
Lembrando que «estamos na reta final de negociação dos programas operacionais para o ciclo 2014-2020», o Ministro referiu que «o resultado que foi alcançado, em termos de dotação específica, para as regiões ultraperiféricas assegurou um nível não disruptivo de financiamento dos sobrecustos decorrentes da localização destas regiões».
«Para além dos sobrecustos, assegurou-se igualmente que as regiões ultraperiféricas beneficiam das mesmas condições, em termos de elegibilidades e taxas, das regiões da convergência. E manteve-se a relevância dos programas de cooperação territorial nos quais participam estes territórios», acrescentou.
Miguel Poiares Maduro concluiu: «Estou plenamente confiante que chegaremos, em breve, ao final do processo de programação dos fundos comunitários para Portugal com a Comissão Europeia. Passaremos, assim, àquilo que verdadeiramente ambicionamos: adquirir rapidamente velocidade de cruzeiro no novo ciclo de investimento e desenvolvimento territorial que temos pela frente».