quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Duetos


As vias multiplicaram-se, já não existem caminhos únicos. Temos a liberdade de assumir os nossos valores e inventar novos. (...) A perplexidade surge quando descobrimos incoerências e contradições ou quando somos confrontados com um problema ao qual podem ser aplicados princípios conflituantes.

Mendo Henriques e Nazaré Barros, 2013





O que se faz hoje será o que haverá amanhã

Dantas Pereira, 1801


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Imagens de Portugal


«Gil Vicente influenced many great writersin Spain, notably Calderon and Lope de Vega, and...indirectly at least, this influence my have extended to Shakespeare ans Molière.»
                                             Aubrey F. Bell 

(...) é evidente o paralelismo entre certos passos de Gil Vicente e obras famosas de Molière, que dificilmente se explicam sem influência direta».
                                             J. Tomaz Ferreira

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Leituras ecléticas

«(...) time makes converts better than reason.»
 Thomas Paine in Commom Sense

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Finalmente... obrigações do tesouro a cinco e dez anos, destinadas a investidores particulares


«O Conselho de Ministros aprovou nesta quinta-feira a venda de obrigações do tesouro a cinco e dez anos, destinadas a investidores particulares, com um valor mínimo de aplicação de mil euros e o máximo de um milhão de euros.
 
As Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) terão, segundo uma explicação sumária da Ministra das Finanças, uma taxa de juro indexadas ao rendimento das Obrigações do Tesouro tradicionais, acrescida de um prémio, a definir de acordo com as condições do mercado em cada momento de emissão.
As OTRV vão ser admitidas na bolsa de Lisboa, pelo que poderão ser vendidas antes do prazo de vencimento (cinco ou 10 anos). Esta venda será feita a preços de mercado, pelo poderá potenciar ganhos ou perdas face ao valor dos títulos a cada momento.

Uma das vantagens dos outros dois produtos do Estado para investidores particulares é precisamente o de não implicar qualquer comissão no momento de subscrição e de resgate. Maria Luís Albuquerque, não se comprometeu com uma data para o lançamento do novo produto, que será colocado pelos bancos, mas garantiu que será feita a breve prazo.

A ministra garantiu ainda que o lançamento do novo produto “não tem nada a ver com a decisão de reembolso ao FMI”, nem acontece por “dificuldade de acesso de Portugal aos mercados internacionais, que não existem”. A este propósito, a ministra referiu que o financiamento do país tem sido a taxas de juro mais baixas e com “forte procura”.

O novo produto, a lançar pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), acontece numa altura em que os portugueses têm estacionados nas contas à ordem 36 mil milhões de euros. As baixas taxas de juro dos depósitos a prazo ajudam a explicar o valor recorde de dinheiro à ordem, muito dele sem qualquer rendimento ou com uma remuneração insignificante.
                                                                                                                Do Público

Web Summit reuniu 22 mil pessoas em Dublin no ano passado. Será feita em Portugal nos próximos três anos

«Lisboa venceu a candidatura para organizar as edições de 2016, 2017 e 2018 da Web Summit, uma das mais importantes conferências de tecnologia e empreendedorismo da Europa. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo Governo, numa cerimónia em Lisboa com o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e o fundador do evento, o irlandês Paddy Cosgrave.»


Continuidade

Miguel Manso (in Público)

 A continuidade não é uma palavra fraca, a única instituição a representá-la de facto é a Instituição Real. A continuidade é uma expressão comumente usada em política, por primeiros-ministros, bispos e altos funcionários. A história diplomática portuguesa, por exemplo, tem realmente das mais impressionantes caraterísticas de continuidade. Se questionados os cidadãos acerca da continuidade, essa será uma palavra forte, das mais importantes nas referências dos assuntos políticos. Não se trata, a meu ver, de um efeito psicológico, mas da clareza de que, apesar das mudanças, pela sucessão de primeiros-ministros e outros políticos, sempre, ano após ano, em meio de crises e vendavais económicos, algo deve manter-se, os objetivos comuns sociais, comuns à democracia e ao sentido último de todas as instituições de Estado. E essa representação só poderá pertencer à Instituição Real, por independente. O Rei ou Rainha, a Instituição Real, é a rocha dessa continuidade, a mesa permanente da conversação plural, a voz da coesão.
                                                                                          PFC

quarta-feira, 2 de setembro de 2015