sábado, 27 de agosto de 2016

Perspetivas políticas europeias (II)


«(...) a Europa deixou de poder considerar-se “a luz do mundo” (...) não acertou na governança da plataforma da União, dividiu-a entre ricos e pobres, fez crescer o desamor europeu, viu reaparecer as ambições das pequenas pátrias, e renascer a inquietação dos Estados-Nações (...)»  in Prefácio de Adriano Moreira à "Via Lusófona II" de Renato Epifânio

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Perspetivas políticas europeias (I)





«De que política falamos (...)? Da que está expressa nas chamadas “regras europeias”, verdadeiro programa de estagnação, na melhor das hipóteses, e portanto, a prazo, de recuo do País para uma cada vez maior dependência externa e periferização, sem efectiva melhoria das condições de vida da maioria dos portugueses. (...) O impasse da política portuguesa é apenas este e este “apenas” é gigantesco: se quem manda hoje na Europa, a aliança da Alemanha com alguns países do Centro e Norte da Europa, continuar a impor as mesmas políticas de “ajustamento”, que hoje são criticadas até pelo FMI…, não aceitar proceder a uma mudança que passe pela reestruturação das dívidas, pela baixa dos juros, pela maior flexibilidade na gestão dos défices, por políticas de investimento, e pela solidariedade activa dos países mais ricos com os mais pobres, na tradição dos fundadores da União, nem Portugal, nem a Europa sairão dos impasses actuais.» JPP

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Globalização (Controvérsias)

Joseph Stiglitz

«O falhanço da globalização, quanto ao cumprimento das promessas dos políticos tradicionais, certamente que minou a confiança no “sistema”. E as generosas ofertas de resgates dos governos aos bancos que provocaram a crise financeira de 2008, enquanto os cidadãos normais tiveram em grande parte que se desenvencilhar sozinhos, reforçou a opinião de que este falhanço não teria sido apenas uma mera questão de equívocos económicos.» in Estátua de Sal 
Alessio Terzi
«Because globalisation, combined with technological innovation, seems to be augmenting agglomeration effects within Europe, a case could be made for substantially expanding the funding of these instruments, while at the same time ensuring their local take-up and good use. Ultimately, if the ‘losers of globalisation’ turn against the European project, this will have repercussions for the whole Union and, as such, the heavy-lifting cannot be left only to national policies and welfare states.» in bruegel blogue


sábado, 20 de agosto de 2016

Artes


Andei d'aquem pera além;
vira terras e lugares,
tudo seus avessos tem;
o que não espermentares
não cuides que o sabes bem;
e às vezes, quando cuidamos
que experimentado o já temos,
à cabra-cega jogamos;

Sá de Miranda, excerto in «Écloga Basto», Poesias, Lisboa, 1595

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Frases

Helena Garrido
«É preciso começar a pensar livremente no que é melhor para o país. Porque nos tempos que correm parece que perante um menu de soluções para os nossos problemas se começa primeiro por estudar o que é que vai ser percepcionado como sendo de direita e de esquerda. Só depois, conforme o preconceito de cada um, se vai ao cabaz da esquerda ou da direita.

No estado de urgência em que estamos é melhor sermos mais pragmáticos. Pensar menos em eleições e mais em soluções que ponham de facto o país na rota do crescimento. Confiança é a palavra chave.» in Observador

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Cadernos Economia do Mar

in JEM

Mar: um panorama alargado onde Portugal que tem todas as condições para ser, efetivamente, líder mundial. Tem uma das maiores áreas marinhas e uma das mais ricas biodiversidades do planeta. Começa a ter algumas das mais inovadoras empresas do mundo na área. Tem empresários para continuar a desenvolver-se. Falta, é certo, alguma capacidade de investimento, mas isso também é ultrapassável, como todos esperamos que, de facto, seja.                                
                      apud Jornal da Economia do Mar



quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Estação (Verão)



«(...) Vou voltar para os papéis velhos, o meu oceano, a minha praia, o meu mistério. (...)» JPP

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Arte pelos trópicos: pensando nos Jogos Olímpicos - Brasil

Kelly Framel (dir.criativo)


O nosso aparelho institucional moderno foi fundado na monarquia


D.Afonso de Bragança
(Ajuda, Lisboa, 31 de Julho de 1865 — Nápoles, 21 de Fevereiro de 1920) 
«(...) Militar, diplomata, agente de progresso e entusiasta das engenharias (...) [a] ele ficou também o país a dever o incremento que deu à constituição dos corpos de bombeiros voluntários, ainda hoje uma das mais significativas expressões do serviço à comunidade. Foi, também, fundador do Automóvel Club de Portugal. É tempo de desrepublicanizar a historiografia e repor nos pedestais aqueles que verdadeiramente serviram o Estado, a nação e o povo. (...).» in Real Família Portuguesa (ver também acerca do assunto aqui).